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Celular: 96424.9997 (whats app-tim), Dedetização sem surpresas, sem cheiro e sem manchas? - SP Zona Sul e Gde SP Região Sul. 27/07/2011
B A R A T A S - As baratas são os insetos mais comuns ao convívio humano, no entanto, das cerca de 4.000 espécies existentes, a sua maioria é silvestre.
Apenas menos de 1% busca o convívio com o homem, devido às condições propícias relacionadas à disponibilidade de alimento, abrigo e água. Estas espécies são chamadas de baratas domésticas. Assim, baratas domésticas são aquelas que vivem dentro de residências (domicílios ou outras estruturas construídas pelo homem), no peridomicílio (ao redor de estruturas) e seus anexos, tais como caixa de gordura, esgoto, bueiros e outros locais úmidos e escuros.
A presença de baratas em nossos lares causa, sem dúvida, mais distúrbios para seus moradores (aflição, angústia, "stress") do que qualquer outro inseto próximo ao homem. Parte desse incômodo se deve ao fato das pessoas não gostarem de nenhum tipo de inseto.
Além do mais, existe uma crença de que a presença de baratas demonstra que o local não possui higiene e conservação adequadas. No entanto, as baratas vivem em qualquer ambiente independente do grupo étnico ou classe social. Embora muitas residências estejam muito bem conservadas, isto não impede que as mesmas venham a sofrer uma infestação a qual será limitada pela falta de alimento e abrigo para estes insetos, taxados como os mais repugnantes dentre os que convivem com o homem.
As baratas são cosmopolitas, encontrando-se nos mais diversos ambientes ao redor do mundo (menos nas calotas polares). A maior parte das espécies é de origem tropical ou subtropical, havendo referências de serem procedentes do continente africano. Os estudos de fósseis de baratas demonstram que estes animais mudaram muito pouco nos aproximadamente 300 a 400 milhões de anos que existem na face da terra.
Por isso, a barata é considerada uma das espécies de maior capacidade de adaptação e resistência do reino animal, podendo adaptar-se às mais variadas condições do meio ambiente. Baratas são insetos de pequena importância médica, quando comparados a outros insetos transmissores de doenças, tais como a dengue, malária, etc. Não há evidência de que as baratas causem doenças ou zoonoses por transmissão direta (não são vetores).
Popularmente, as baratas são consideradas veiculadoras de doenças causadas por disseminação mecânica de patógenos diversos tais como esporos de fungos, bactérias, vírus, etc., nas pernas e corpo, adquiridas quando percorrem esgotos e lixeiras ou outros lugares contaminados. Assim, por exemplo, é que certas bactérias podem causar gastroenterites e surtos diarréicos, quando do contato destes animais (sua saliva ou excrementos) com alimentos ou utensílios de uso humano, como copos, talheres, bandejas, panelas, etc. Além disso, podem conter patógenos dentro de seu corpo (como protozoários) que podem, eventualmente, causar doença. São assim, por exemplo, hospedeiros intermediários de vários helmintos que infestam mamíferos e aves. Galinhas, patos, marrecos e outras aves se alimentam de baratas, podendo infestar-se destes parasitos enquanto as devoram. Os excrementos e pele resultantes de suas mudas podem provocar reações alérgicas tais como o lacrimejamento, erupções cutâneas e coriza, em pessoas mais sensíveis. Os patógenos mais comuns associados às baratas incluem bactérias dos gêneros Salmonella (veneno alimentar), Staphylococcus, Streptococcus, Coliform, Bacillus e Clostridium, a bactéria Escherichia coli (diarréia) e Shigella dysenteriae (disenteria), protozoários causadores de toxoplasmose e antígeno de hepatite B.
Inspeção para detecção de infestação:
Uma outra maneira de evitar o aparecimento de baratas é adotar uma inspeção periódica do ambiente, a ser efetuada seguindo-se as recomendações a seguir:
• Procurar os possíveis "habitats" das baratas, perto das fontes de calor e abrigos como motores de geladeira, freezer, fogões, fornos, coifas, estufas e outros maquinários, locais com pouca ou nenhuma luminosidade.
• Examinar armários, gabinetes, guarnições de portas, prateleiras, quadros de energia elétrica, forros, sob pias e bancadas, depósitos, ralos, caixas de inspeção em cozinhas, rede de tubulações, lixeiras, nos pés e sob os balcões e mesas.
• Verificar as borrachas de portas de freezers e geladeiras, gabinetes e armários cujas fórmicas estejam soltas ou o compensado esteja muito úmido e dilatado.
• A utilização de armadilhas de captura (cola) pode ser utilizada para indicar o nível de infestação no local. Baratas: Curiosidades Um casal de B. germanica pode produzir em condições ideais no período de um ano, cerca de 10.000 indivíduos considerando-se a primeira e segunda gerações.
Das cerca de 4.000 espécies da Ordem Blatodea encontradas no mundo, apenas cerca de 70 ocorrem nos Estados Unidos. Pessoas, especialmente crianças, que não lavam bem os lábios após a última refeição, podem sofrer com as baratas que vem se alimentar de resquícios de alimento em seus lábios, podendo causar um tipo de erupção dérmica, denominada Herpes blattae.
Da mesma maneira os cílios, unhas e ferimentos expostos também estão sujeitos à ação roedora das mandíbulas das baratas. As baratas produzem secreções odorosas de vários pontos de seu corpo, a fim de demarcarem o ambiente. Este cheiro pode alterar o sabor dos alimentos tocados por ela. Quando a infestação é alta, seu cheiro pode ficar impregnado no ambiente e pessoas podem detectar sua presença pelo odor.
As baratas se acasalam mantendo o corpo em oposição, ou seja, uma extremidade caudal junta da outra. Se não houver o macho, algumas espécies de barata podem ser reproduzir partogeneticamente, ou seja, sem a intervenção do macho. Neste caso, a maioria dos os ovos postos por fêmeas que não se acasalaram não chegarão a eclodir e aqueles que formarem ninfas irão produzir novas gerações unicamente de fêmeas.
As baratas não são bons insetos voadores, sendo o meio de disseminação mais comum é propiciado pelo próprio homem. As baratas escondem-se em engradados, caixas e sacos, atingindo o mundo todo. As baratas despendem cerca de 75% de seu tempo no interior de fendas e rachaduras. Os locais preferidos estão próximos de uma fonte de alimento e água, com calor e alta umidade relativa.
São onívoras, ou seja, comem de tudo que tenha algum valor nutritivo para elas. São particularmente atraídas por alimentos doces, gordurosos e de origem animal. No entanto, podem se alimentar de queijos, cerveja, cremes, produtos de panificação, colas, cabelos, células descamadas da pele, cadáveres, matérias vegetais. Quem se lembra do filme "A Mosca", se lembra do ator principal regurgitando um líquido para poder comer alimentos sólidos.
As baratas precisam fazem o mesmo: regurgitam líquido de sua boca ao comer, para digerirem o alimento e poderem ingeri-lo. Barata-de-esgoto (Periplaneta americana) A Periplaneta americana , também denominada de barata grande, barata voadora, barata-de-esgoto, é uma das espécies domésticas mais comuns no Brasil. Ela pode ser classificada conforme mostramos no quadro a seguir:
CLASSIFICAÇÃO BARATA AMERICANA
Reino Animalia Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Blattodea Família Blattidae Gênero Periplaneta Espécie Periplaneta americana (Linnaeus)
As baratas americanas podem viver em grandes grupos sobre paredes nuas, desde que não haja perigo ou distúrbios constantes, como predadores naturais ou outros riscos (limpeza, etc.). No entanto, normalmente apresentam um comportamento mais tímido, vivendo em ambientes mais reclusos e maiores, uma vez que se tratam de insetos grandes, que não podem se esconder em qualquer lugar.
Normalmente, a barata americana deposita a ooteca em um lugar seguro (abrigo) próximo de uma fonte de alimento e numa inspeção, lugares como rodapés, rachaduras, cantos e frestas, ralos, caixas de gordura, etc, devem ser inspecionados para avaliar o grau de infestação desta praga.
Os locais preferidos para os adultos se estabelecerem são os esgotos, as canaletas de cabos, as caixas de inspeção, as galerias de águas pluviais, as tubulações elétricas. Aparecem também em áreas pouco freqüentadas por pessoas como os arquivos e depósitos em geral, principalmente onde haja abundância de papelão corrugado, seu esconderijo preferido.
Barata alemã (Blatella germanica) A Blatella germanica é denominada de barata pequena, barata alemãzinha, barata alemã, francesinha, paulistinha. Trata-se de baratas de pequeno tamanho, altamente prolíficas. Como ninfa chegam a medir um milímetro. Ela pode ser classificada conforme mostramos no quadro a seguir:
CLASSIFICAÇÃO Barata alemã:
Reino Animalia Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Blattodea Família Blattellidae Gênero Blattella Espécie Blattella germanica (Linnaeus) Os lugares preferidos para se abrigarem são acanhados e geralmente passam despercebidos aos nossos olhos, como por exemplo, azulejos quebrados, batentes de portas, armários e prateleiras de madeira, vãos e cavidades em geral (conduítes elétricos), motores de equipamentos de cozinha, atrás e debaixo de pias e balcões, etc.
Diferentemente da P.amerciana, a B.germanica carrega a ooteca até que esteja madura, depositando-a em um lugar abrigado próximo de uma fonte de alimento. Áreas onde ocorrem a manipulação e armazenagem de alimentos estão sujeitas a infestação pela B. germanica.
Assim, embalagens de produtos são um eficiente mecanismo de dispersão da praga, uma vez que elas se alojam facilmente em pequenos espaços em caixas de papelão, sacos plásticos e outros materiais. É desta maneira que a barata alemã, assim como outras, pode se dispersar com facilidade para qualquer lugar do mundo, seja sua vizinhança, seja um outro país. Ocorre a concentração de baratas alemãs na cozinha, sanitários e outras áreas onde haja alimento e umidade disponível.
Em nossas residências podemos facilmente criar "habitats" para as baratas, através do acúmulo de jornais e livros, acúmulo de lixo, furos e rachaduras em paredes, azulejos soltos, forros de gesso e madeira, vãos entre a instalação elétrica / hidráulica e as paredes, espaço entre o fundo de armários embutidos e gabinetes em relação à parede. Também em armários e ambientes fechados pouco ventilados, com acúmulo de materiais como em maleiros de guarda-roupas, cabine de quadros de energia e relógio de água, porões, sótãos.
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